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La Tortura

Shakira

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La Tortura

Ay payita mía

Guárdate la poesía

Guárdate la alegría pa’ti

No pido que todos los días sean de sol

No pido que todos los viernes sean de fiesta

Tampoco te pido que vuelvas rogando perdón

Si lloras con dos ojos secos

Y hablando de ella

Ay, amor, me duele tanto

Me duele tanto

Que te fueras sin decir a donde

Ay amor, fue una tortura perderte

Yo se que no he sido un santo

Pero lo puedo arreglar amor

No solo de pan vive el hombre

Y no de excusas vivo yo.

Solo de errores se aprende

Y hoy se que es tuyo mi corazón

Mejor te guardas todo eso

A otro perro con ese hueso

Y nos decimos adiós

No puedo pedir que el invierno perdone a un rosal

No puedo pedir a los olmos que entreguen peras

No puedo pedirle lo eterno a un simple mortal

Y andar arrojando a los cerdos miles de perlas

Ay amor me duele tanto

Me duele tanto

Que no creas más en mis promesas

Ay amor, es una tortura perderte

Yo se que no he sido un santo

Pero lo puedo arreglar amor

No solo de pan vive el hombre

Y no de excusas vivo yo.

Solo de errores se aprende

Y hoy se que es tuyo mi corazón

Mejor te guardas todo eso

A otro perro con ese hueso

Y nos decimos adiós

No te bajes, no te bajes

Oye, negrita, mira, no te rajes

De lunes a viernes tienes mi amor

Déjame el sábado a mi que es mejor

Oye, mi negra, no me castigues más

Porque allá afuera sin ti no tengo paz

Yo solo soy un hombre arrepentido

Soy como el ave que vuelve a su nido

Yo se que no he sido un santo

Y es que no estoy hecho de cartón

No solo de pan vive el hombre

Y no de excusas vivo yo.

Solo de errores se aprende

Y hoy se que es tuyo mi corazón

Ay, ay, ay, ay ay…

Ay, todo lo que he hecho por ti

Fue una tortura perderte

Me duele tanto que sea asi

Sigue llorando perdón

Yo… yo no voy

A llorar hoy por ti

A Tortura

Ai meu amorzinho

Guarde a poesia

Guarde a alegria pra você

Não peço que todos os dias sejam de sol

Não peço que todas as sextas sejam de festa

Tao pouco te peço que volte suplicando perdão

Se chora com os olhos secos

E falando dela

Ai amor, me dói tanto

Me dói tanto

Que você se foi sem dizer aonde

Ai amor, foi uma tortura perder-te

Sei que não tenho sido um santo

Mas posso consertar, amor

Nem só de pão vive o homem

E nem de desculpas vivo eu

Só errando se aprende

E hoje eu sei que é teu o meu coração

Melhor guardar tudo isso

A outro cachorro com esse osso

E nos dizemos “adeus”

Não posso pedir que o inverno perdoe uma roseira

Não posso pedir que macieiras deem peras

Não posso pedir o eterno a um simples mortal

E atirar aos porcos, milhares de pérolas

Ai amor, me dói tanto

Me dói tanto

Que não acredite mais nas minhas promessas

Ai amor, foi uma tortura perder-te

Sei que não tenho sido um santo

Mas posso consertar, amor

Nem só de pão vive o homem

E nem de desculpas vivo eu

Só errando se aprende

E hoje eu sei que é teu o meu coração

Melhor guardar tudo isso

A outro cachorro com esse osso

E nos dizemos “adeus”

Não fique abatida, não fique

Escute, neguinha, olhe… Não fale demais

De segunda à sexta tem meu amor

Deixe o sábado para mim que é melhor

Ouça, minha negra, não me castigue mais

Porque lá fora sem você não tenho paz

Eu sou um homem muito arrependido

Sou como a ave que volta ao seu ninho

Sei que não tenho sido um santo

Eu não sou feito de papelão

Nem só de pão vive o homem

E nem de desculpas vivo eu

Só errando se aprende

E hoje eu sei que é teu o meu coração

Ai, ai, ai, ai, ai

Ai, tudo o que fiz por você

Foi uma tortura te perder

Me dói tanto que seja assim

Siga clamando perdão

Eu… Eu não vou

Chorar hoje por ti

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