Os diferentes sons do inglês
Você já deve saber que, mesmo que entenda frases e expressões de uma língua fluentemente, não a conhece por inteiro. Isso porque a cada minuto, em todos os lugares, os idiomas vão se modificando, ganhando novas palavras, adicionando gírias, mudando a maneira de falar. Se você é um brasileiro do nordeste, já deve ter percebido que as pessoas do centro-oeste têm uma pronúncia diferente. Se você vem do sul, com certeza já se atrapalhou e achou graça das diferenças do vocabulário do sudeste.
Isso acontece porque a língua está em movimento constante. Você fala diferente dos seus avós e diferente do mocinho da novela, que é de outro estado brasileiro. E nos comunicamos de forma bastante divergente dos portugueses ou dos angolanos – mesmo que todos falemos português! O mesmo acontece com o inglês: existe um modo de falar nos Estados Unidos, outro na Inglaterra, outro na Austrália… Vamos conhecer um pouco mais sobre essas diferenças?
Novas palavras e diferentes pronúncias
Algumas modificações nos sotaques de cada país são muito perceptíveis. Por exemplo: se você estuda inglês americano, deve saber reproduzir sons mais abertos, com “r” bem puxados e os “t” com som de “r” – e pronuncia “leirer” quando fala a palavra “later”. Porém, se está mais acostumado com o inglês britânico, o “t” deve ser pronunciado como um “t”, mesmo, e as palavras terminadas em “er” ficam com um som final mais próximo de “a”: seu “better” soa como “béttah”.
Outros países de língua inglesa têm ainda mais diferenças. Muitos americanos não conseguem entender o que os irlandeses falam. Britânicos compreendem o inglês africano quase tanto quanto um brasileiro. Além de um vocabulário novo, a pronúncia é muito influenciada pelos outros idiomas locais – no Canadá, por exemplo, tem influência do francês.
E isso tudo sem contar os sotaques dentro de cada país. Porque, assim como no Brasil, um americano do sul não fala como um americano do norte e, muitas vezes, uns não entendem os outros. Essa é a maior beleza – e maior dificuldade – ao aprender um idioma.
Diversificando o sotaque
Mas o que um estudante pode fazer para superar essa dificuldade e compreender mais de um sotaque? Alguém que estuda em uma escola que ensina a pronúncia norte-americana, só assiste filmes de Hollywood e só escuta artistas também americanos pode acabar não entendo qualquer outro sotaque.
Por isso é importante que o aluno se esforce para aprender mais de um tipo de pronúncia diferente. Por exemplo, assistindo mais filmes britânicos, conhecendo bandas escocesas, fazendo uma viagem pra África do Sul, conversando com irlandeses… A busca pelo conhecimento não deve parar na sala de aula, especialmente quando o que está em pauta é o aprendizado de idiomas.
Assim como várias línguas do mundo, o inglês tem muitos sons e sotaques, cada um com seu charme, sua beleza, história e cultura. É isso que faz dele uma língua tão rica, que permite que você se comunique em tantos países pelo mundo todo. Aperfeiçoar o seu conhecimento de diferentes pronúncias vai facilitar a sua comunicação e abrir portas para conhecer novas pessoas, novas palavras, sons e culturas. E aprender uma nova língua sempre deve ter como objetivo estar cada vez mais aberto para o novo.
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